miércoles, 17 de abril de 2013

Asociación de sacerdotes casados de Brasil, contestan al sacerdote Anthony Musaala, de Kampala Uganda.

La publicación de artículos en el blog, no quiere decir que se esté de acuerdo o no, con lo  expuesto;  eso si creemos  siempre en el acierto u error,  son artículos u reflexiones que valen la pena  estudiar, éste es un claro caso de lo dicho, esperamos como siempre vuestra opinión.- 
Un sacerdote de Uganda, Kampala, dió su parecer, ha sido sancionado, desde Brasil y otras partes es apoyado..........donde estamos nosotros ?
Prezado Padre Anthony Musaala, irmão no sacerdócio e em Cristo,

        Nós, o Movimento das Famílias dos Padres Casados (MFPC) – Ceará (Brasil), nos dirigimos a você, Padre Anthony Musaala, para apresentar-lhe nosso apóio em razão da suspensão, ferendae sententiae (Direito Canônico, n.º 1314), lhe imposta pelo arcebispo de Kampala, Dom Cyprian Kizito Lwanga, em conseqüência de sua franqueza e pedido de diálogo acerca de questões ligadas ao celibato obrigatório e das suas consequencias.

       Aceite o abraço fraterno dos seus irmãos e suas irmãs, na certeza de que sempre estaremos unidos no nosso sacerdócio comum, fazendo de nós uma comunidade que deseja caminhar, como Abraão, rumo a novas terras, porque as antigas já foram lavradas exaustivamente, apresentando-se cansadas e pouco produtivas.
      Concordamos com as suas observações acerca da obrigatoriedade do celibato. Lembramos que esta mesma reflexão já foi sugerida ao Papa João Paulo II, através da intervenção direta de Aloísio Cardeal Lorscheider, quando da visita do Papa a Fortaleza (Brasil) em julho de 1980. A resposta foi um ensurdecedor silêncio. Quanto a sua atitude, Padre Musaala, soubemos que ela foi considerada perturbadora,“despertando o ódio e o desprezo contra a Igreja”, impedindo-lhe o exercício do sacerdócio. Ou seja, desde 1980, isto é, em 33 anos, nada mudou, passo algum foi feito e a “janela aberta” da Igreja, tão sonhada pelo Papa João XXIII, ao conclamar o Concílio Vaticano II, não se concretizou, impedindo que “a primavera” invadisse a Igreja.
    Ficamos felizes com suas sabias palavras, quando diz que “é necessária uma campanha de sensibilização pelo celibato opcional, já que não há argumentos teológicos, mas apenas as restrições de tradição e da disciplina da Igreja”. Se somente no Brasil há, ao menos, 8.000 padres casados, a sua proposta por uma “sensibilização” acerca da questão da obrigatoriedade do celibato parece-nos mais do que sadia, necessária, além de urgente.

 Desejamos unir-nos a você na construção de uma Igreja que se apresente como serviço ao mundo, a fim de gerar vida. Desejamos viver uma Igreja que coloque em prática a palavra do apóstolo Paulo, quando este diz: “Confessando a verdade no amor, cresceremos sob todos os aspectos em direção àquele que é a cabeça, Cristo. (Efésios 4, 15). Ou seja: Cristo e sua verdade aparecerão se sentarmos à mesa para o diálogo e, depois, para a partilha do pão, juntos, como os discípulos de Emaús com o Ressuscitado (cf. Lucas 24, 30-32).

            Colocamo-nos ao seu dispor e estamos unidos em oração e ação.

Brasil  -  Fortaleza, abril de 2013
Nosso abraço fraterno,
Em nome dos membros do MFPC-Ceará, Brasil
(para contato: gealdof73@yahoo.com.br)


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