lunes, 19 de enero de 2015

Mov.Fam.Cristiano de Brasil, reflexiona HELIO AMORIM, lo compartimos...


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O diálogo da sexualidade
Helio Amorim*

Muitos casais não têm conseguido viver, em toda a sua amplitude, a ale­gria transbordante que poderiam en­contrar em suas relações sexuais. O amor que procuram exprimir não foi capaz de resolver algumas dificul­dades, muitas vezes nem identificadas com nitidez. Talvez nunca tenham chegado a se conhecer o suficiente para compreen­der e aceitar as peculiaridades psicoló­gicas do outro e as características de sua sexualidade.

Porque estas coisas são muito pes­soais e não obedecem a modelos, esse conhecimento profundo do outro é essencial. Às vezes, as diferenças de educação e as cargas hereditárias — com seus preconceitos e condicionamentos — criaram barreiras e bloqueios mais for­tes do que a boa vontade de vencê-los.
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Ou, quem sabe, mentalidades diferentes os levem a interpretar muitas vezes de modo errôneo, o sentido e o simbolismo dos gestos, das atitudes e dos comportamentos do outro, no ato sexual ou na sua preparação.
Por isso, a importância do diálogo do casal, para expressões mais perfei­tas da sexualidade. Um diálogo tranquilo e descontraí­do, aberto e sincero, levaria à supera­ção progressiva dessas dificuldades. Na medida em que ambos se revelassem mutuamente, com naturalidade, seus anseios ou frustrações, alegrias ou de­cepções. O silêncio conformista e o mutismo amargo são imperdoáveis, nessas situa­ções de desencontros sexuais.
Muitos que viveram essa alegria, em plenitude, numa fase gratificante de suas vidas, se perguntam hoje, perple­xos, o que lhes terá acontecido, tantas são as dificuldades que encontram para restabelecer a harmonia abalada ou perdida.
Talvez descubram que deixaram suas relações amorosas se desgastarem pela rotina, pelo cansaço dos gestos repetidos e pela falta de atenção. Ou por excesso de preocupações e pela dispersão de suas vidas entre tan­tos compromissos sociais e profissio­nais que não souberam dosar ou hierarquizar.
Mas, vamos reconhecer: as pressões que se exercem sobre o homem e a mulher são muito poderosas! Essas pressões podem condicionar o homem, por exemplo, a viver uma se­xualidade empobrecida, que reduz o ato sexual a uma fria e apressada rela­ção, comandada, precipitadamente, pelo simples mecanismo dos sentidos e desligada de qualquer conteúdo afetivo.
Não se sentindo envolvida por um clima densamente amoroso, a esposa se sente manipulada, reduzida a simples objeto sexual! E se mantém desinteressada e distante. Não é capaz de viver intensamente a sua sexualidade sem conexão com a sua vida afetiva.
Por isso, espera dele uma prolonga­da preparação psicológica e espiritual, marcada pela ternura e pelos gestos que exprimem afeto e dedicação. E cujo clímax natural será a expressão física sexual do amor conjugal.
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Estas e tantas outras possibilidades de desencontros, são fruto de pressões psicológicas, sociais e condicionamentos culturais que dificultam a construção de um autêntico encontro interpessoal. Suas causas devem ser identificadas e analisadas, com humildade, pelos que desejam, sinceramente, manter ou reconstruir o entusiasmo de viver e a alegria de estarem juntos.
Naturalmente, o diálogo é um grande instrumen­to nesta busca, talvez desgastado pela rotina da convivência, portanto imperioso resgatá-lo para recuperar esse entusiasmo do começo. Nunca é tarde para recomeços...
Instituto da FamíliaINFA, se voc

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