Van adjuntos comentarios en
portugués de Leonardo Boff sobre la posición de Francisco frente al
Impeachment.., aprovecho para hacer un comentario al respecto: A menudo abandono
la lectura de los artículos mal traducidos porque me resulta imposible
entenderlos. A decir verdad prefiero leerlos en portugués, aunque algunas cosas
me cuesten, porque en definitiva resultan más claros. Y si no comprendo alguna
palabra la busco. En cambio, una mala traducción cambia a veces el sentido de
las frases y termina desvirtuando el mensaje.
Abrazos. Alicia
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Boff: Papa foi contra o impeachment, mas Igreja se calou
Leonardo
Boff: Papa foi contra o impeachment, mas Igreja se calou Publicado em: Fevereiro 6, 2018
Em entrevista ao programa Entre Vistas,
do jornalista Juca Kfouri, que irá ao ar nesta terça-feira (6), às 21h,
na TVT, o teólogo e escritor Leonardo Boff revela que o papa
Francisco enviou uma carta de apoio para a presidenta Dilma Rousseff durante o
processo de impeachment e que teria tomado a decisão de não visitar
oficialmente o Brasil enquanto durar o governo de Michel Temer. A última vez
que Francisco veio ao País foi em 2013, durante a Jornada Mundial da Juventude.
Na ocasião, ele disse que voltaria em 2017 para a celebração dos 300 anos do
encontro da imagem de Nossa Senhora de Aparecida, mas a visita não se concretizou.
Em quase uma hora de programa, o frei discorre
sobre o papel da Igreja Católica no contexto político e social do país e sobre
a posição do Papa Francisco diante do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.
“Os padres perderam sua capacidade ‘profética’. Hoje temos uma Igreja
enfraquecida, dividida, com alguma posição diante da Amazônia e da Previdência,
mas que se calou diante da reforma trabalhista e do Estado de exceção que
persegue. É uma Igreja adaptada à situação”, criticou.
Boff elogia, porém, a conduta do Papa Francisco e
sua atitude de não apenas “dar discurso” para os pobres, mas sim ir ao encontro
deles, estar onde eles estão. E fez uma revelação: “A Dilma pode não falar, mas
o Papa enviou uma carta de apoio durante o impeachment. Enquanto houver esse
governo, ele não virá ao Brasil. Veio uma vez porque é um grande devoto de
Nossa Senhora Aparecida, mas não recebeu o Temer. Ele é um homem de
princípios”.
Durante a entrevista, o teólogo foi contundente ao
analisar o impeachment de Dilma Rousseff e o golpe em curso no Brasil. “Os
bilionários do país foram os que deram o golpe, porque se deram conta que as
políticas sociais do Lula iriam se consolidar”, afirmou. Para ele, a verdade e
a justiça em algum momento prevalecerão. “O que nos faltou foi uma Bastilha”,
ponderou, se referindo à revolta que pôs fim a monarquia da França em 1789. “A
casa-grande continua com a mesma lógica, paga um salário como se fosse esmola”.
No programa, gravado nesta segunda-feira (5), Boff
ainda defende um melhor diálogo com os grupos evangélicos dispostos a enfrentar
as injustiças do Brasil e não descartou o surgimento de um movimento de
“desobediência civil” no País. “Objetivamente seria uma sublevação, mas não
basta o desejo, tem de haver condições de fazer isso. Acho que eles (o governo
de Michel Temer) estão esticando o barbante demais”.
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