lunes, 4 de junio de 2018

DECLARACIONES del obispo, LADARÍA, desataron fuertes reflexiones... IHU, Adital nos ofrece...

IHU, Adital,   El teólogo ANDRÉS GRILLO, profesor del PONTIFICIO ATENEO  SANTO ANSELMO de ROMA,  profesor del INSTITUTO TEOLOGICO MARCHINIANO DE ANCONA,  profesor de.....  en este artículo para IHU, Adital entre sus párrafos destacamos lamentando no poder tener la traducción al español....
Como dizia, me chama muito a atenção, nessas declarações de prelados de primeira fila, o modo de lidar – ou, melhor, de não lidar - com a realidade. Acima de tudo, deve-se negar a realidade problemática: quer se fale de homofobia ou de mulher, o mais importante parece ser “desqualificar” o interlocutor. Ou negar que exista uma realidade que deve ser abordada ou reduzir essa realidade a uma caricatura. Assim, pode-se dizer, totalmente sem controle, que a homofobia é “uma invenção marxista”, ou que a mulher “pretende um poder e reivindica um direito que não lhe diz respeito”.
Esse modo de pensar e de prover é uma
pesada herança do antimodernismo. Depende de opções culturais e eclesiais que restringem sua perspectiva e seu porte. Ou seja, é afetado pela suspeita em relação a tudo o que é moderno e que “alteraria” as formas históricas de exercício da autoridade e do poder. Todas as formas de “emancipação” – da escravidão ou da doença, da marginalização ou da irrelevância – tendem a ser lidas, nessa perspectiva, de modo simplista como “desobediências” ou como “insubordinações”.
A incompreensão do princípio da liberdade e o fácil recurso a um “princípio de autoridade” totalizante constituem o coração de uma reação, tão visceral quanto pouco meditada. Assim, em vez de defender a tradição cristã, acaba-se defendendo apenas sua tradução em formas culturais certamente eficazes antigamente, mas agora velhas, unilaterais e inadequadas.

Nenhum debate, apenas obediência

Se esse é o horizonte que cerca as recentes reações consideradas – e que não se identifica em nada com o estilo da Igreja pós-conciliar –, sua recaída inevitável é a solução proposta, que evita o debate e que se refugia na “obediência à autoridade”. O silêncio se torna a única alternativa. Tal pretensão, que já havia marcado a Ordinatio sacerdotalis em 1994, e que agora é repetida, embora em um nível de autoridade certamente menor, é o sinal de uma grande dificuldade.
Igreja Católica parece não saber se defrontar de modo equilibrado com a tradição do Evangelho e da experiência das pessoas. A esse propósito, é preciso recordar o que a GS 46 disse de modo inesquecível: “O Concílio dirige agora a atenção de todos, à luz do Evangelho e da experiência humana, para algumas necessidades mais urgentes do nosso tempo, que profundamente afetam a humanidade”.
     

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